Em 1994 Comecei a treinar na Associação, Minha formatura foi em 2001, cada troca de corda era com se fosse um novo começo.
Trabalhei desde pequeno na lavoura Os saltos e macaquinhos na linha do milharal foram provas dos meus esforços junto com meu irmão jerciel .
Sem ter condições financeiras para comprar, fazíamos berimbaus usando latas de leite em pó em lugar de cabaças.
Mesmo sendo Bahiano como a capoeira meu pai não permitia que seus filhos a praticassem, só permitindo então depois da 3 graduação quando percebeu que era isto que nós realmente queriamos, não desitir da capoeira foi a única vez que desobedeci meu pai.
O meu mestre Léo sempre foi um ótimo conselheiro, seu jeito de ser contribuiu muito para a aceitação do meu pai, A capoeira não era vista com bons olhos por alguns, más só quem estava lá dentro sabia o grande trabalho que estava sendo feito, fiz amigos e muitos deles também já são professores como eu o ligeirinho, japão, CBT, baixinha, jacira, tic tac, porão, caxinho e o paraíba.
Lembro-me até hoje da viagem que fizemos para Brasília, 3000 km com a turma toda dentro de um ônibus para ir ao nono ENCA evento organizado pelo mestre Gilvan foi a primeira vez que tive contacto com os grandes da capoeira foi então que percebi o potencial deste exporte, resolvi tentar a sorte no exterior, hoje estou em Portugal fundei a Associação de Capoeira Amazonia Legal continuarei o trabalho do meu mestre com um novo nome más a associação senzala não saiu do coração e da raiz da minha capoeira.
Ass: Neguinho (Associação de capoeira Amazonia Legal)
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